Just one day ... In Bed! Grrr
Quando partia termómetros na luz do candeeiro
Graças a Deus raramente fico doente, acredito numa boa alimentação e os meus sumos, legumes, frutos e sementes ajudam bastante a criar novas defesas mas desta vez também fui atingida e o pior, na véspera dos anos da minha filha!
Por acaso não sou de deixar tudo para último (ainda bem) mas naturalmente hoje já dividi tarefas que tinha por fazer e agora que estou home alone by the way com uma noite em claro, o natural seria dormir e nunca mas acordar ah para não mencionar a catadupa de remédios que já tomei, basicamente com quem falei, recebi nova indicação e lá ia mais um, pelo que achei melhor comer alguma coisa... Só naquela.
Tudo isto para dizer que a idade às vezes é lixada até nisto! Mal comparado ou não, isto fez-me lembrar a minha avó Nicas; sempre que dormia lá, quando acordava ela já ia a meio do dia e dizia muito orgulhosa que estava acordada desde as 08h30! Para quê?! Porquê?! Vai a alguma reunião, tem um processo para despachar, um livro por terminar, não nada disso, aliás nada de nada mesmo a não ser as suas coisinhas como arranjar o jardim, ir à mercearia do bairro e refilar com a Palhé (nossa empregada de toda a vida mas que não era nada sem ela) ou dizer que éramos 10 ou 20 pessoas para almoçar sem perceber porque é que a pobre da Palhé reclamava quando ela dizia estes números assim para o ar sem ter a mínima noção do trabalho que envolvia, todinha uma Senhora muito querida mas que viveu numa numa redoma.
Voltando ao estar doente, "acamado" como esta palavra tira-me do sério! É daquelas palavras que encanita-me da ponta dos cabelos ao mindinho do pé! Anyway, estar de cama era algo que dava de tudo para que me acontecesse nos tempos de colégio e passava-me sempre ao lado; se os meus olhos tivessem armas quando saia de casa a cada vez que uma delas ficava na cama ui... Já estaria no xadrez há muito! Actualmente se pudesse daria um tiro a quem se lembrou de inventar coisas como constipação, engripada, febril e afins! Ou é sério e somos logo operados para ser tratado ou viveríamos normalmente agora esta meia coisa mata-me!
Quanto a isto tranquilo, estou ciente que não me resta muito senão aceitar e resignar-me à forma como o ser humano reage às condições climatéricas; quem sabe nos tempos dos nossos bisnetos já seja diferente até lá, dava tudo para por o termómetro num balde de gelo!
Love,
Marta